De como inventar o tempo
Rotina toda nova.
Meus dons de coruja foram transmutados em dons de bem te vi, que acorda cedo para chamar o dia.
E tem a correria cotidiana de acompanhar as peripécias do Perigoso, que cada dia inventa uma nova graça, tentar mantes alguns pedaços da casa habitáveis, lembrar de colocar comida para o gato, sem fazer muita chacrinha, senão o Pequeno resolve provar a comida do monstro de olhos amarelos, ou sair atrás dele, puxando-lhe o rabo e balbuciando Au - au (já explicamos mil vezes que é gato. Mas venhamos e convenhamos, Pedro está com a razão - O Percival é definitivamente um gato com alma de cachorro). Fazer comida, dar banho, tomar banho com a Criatura esmurrando a porta, responder pela milésima vez que o papai tá no trabalho, pegar o trânsito, ver os outros pais correndo, puxando aquela renca de Trequinhos vestidos de azul e amarelo pela mão, a serem levados para as Tias legais que ensinam coisas divertidas.
Trabalho como sempre é uma loucura. Nunca dá tempo de nada, e tudo sai perfeito, conforme o planejado (por mais que o planejado tenha sido pensado cinco minutos antes da tempestade). Sei lá quantos mails, quantas ligações telefônicas, quantas pessoas com coisas importantes para apresentar e discutir.
Trânsito de novo, dessa vez com o Menino tomando Água durante o caminho e cantando Alecrim.
Chegar em casa, banho de novo, a mãe encharcada com a tentantiva do Pequeno em partilhar a sua alegria aquática. Assistir o Bode Van Gogh ensinando as cores e caçar o sono. Ou fugir dele correndo pela sala, com a chupeta na boca e a fralda na mão, brincando de esconder com Morpheus.
E ainda assim a gente inventa tempo. Tempo de ver todas as temporadas de SG1 com o marido, e redescobrir o quanto a gente gosta das mesmas coisas. Tempo de ler livros e livros, que se arrastam por semanas, às vezes um único capítulo por dia, antes de cerrar os olhos e afundar os cachos no travesseiro, mas que sempre contam histórias que acalentam a alma, que rememoram lembranças. Tempo de resgatar o contato com os amigos no telefone, que esses dias tem sido a mega ferramenta de aproximação.
E nesta invenção de tempo, acabei inventando a artesã. Com direito a grife e tudo, e prova de conhecimentos artesanais na próxima segunda feira, para conquistar a tão afamada carteirinha de profissão reconhecida.
Vale um post só sobre a grife e as artes que as mãos da moça inventam.
Fico devendo.
Meus dons de coruja foram transmutados em dons de bem te vi, que acorda cedo para chamar o dia.
E tem a correria cotidiana de acompanhar as peripécias do Perigoso, que cada dia inventa uma nova graça, tentar mantes alguns pedaços da casa habitáveis, lembrar de colocar comida para o gato, sem fazer muita chacrinha, senão o Pequeno resolve provar a comida do monstro de olhos amarelos, ou sair atrás dele, puxando-lhe o rabo e balbuciando Au - au (já explicamos mil vezes que é gato. Mas venhamos e convenhamos, Pedro está com a razão - O Percival é definitivamente um gato com alma de cachorro). Fazer comida, dar banho, tomar banho com a Criatura esmurrando a porta, responder pela milésima vez que o papai tá no trabalho, pegar o trânsito, ver os outros pais correndo, puxando aquela renca de Trequinhos vestidos de azul e amarelo pela mão, a serem levados para as Tias legais que ensinam coisas divertidas.
Trabalho como sempre é uma loucura. Nunca dá tempo de nada, e tudo sai perfeito, conforme o planejado (por mais que o planejado tenha sido pensado cinco minutos antes da tempestade). Sei lá quantos mails, quantas ligações telefônicas, quantas pessoas com coisas importantes para apresentar e discutir.
Trânsito de novo, dessa vez com o Menino tomando Água durante o caminho e cantando Alecrim.
Chegar em casa, banho de novo, a mãe encharcada com a tentantiva do Pequeno em partilhar a sua alegria aquática. Assistir o Bode Van Gogh ensinando as cores e caçar o sono. Ou fugir dele correndo pela sala, com a chupeta na boca e a fralda na mão, brincando de esconder com Morpheus.
E ainda assim a gente inventa tempo. Tempo de ver todas as temporadas de SG1 com o marido, e redescobrir o quanto a gente gosta das mesmas coisas. Tempo de ler livros e livros, que se arrastam por semanas, às vezes um único capítulo por dia, antes de cerrar os olhos e afundar os cachos no travesseiro, mas que sempre contam histórias que acalentam a alma, que rememoram lembranças. Tempo de resgatar o contato com os amigos no telefone, que esses dias tem sido a mega ferramenta de aproximação.
E nesta invenção de tempo, acabei inventando a artesã. Com direito a grife e tudo, e prova de conhecimentos artesanais na próxima segunda feira, para conquistar a tão afamada carteirinha de profissão reconhecida.
Vale um post só sobre a grife e as artes que as mãos da moça inventam.
Fico devendo.
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