De Outras Asas
E hoje o dia se encerra, tão turbulento e colorido como solem ser os dias por aqui.
Entre levar o menino dos sonhos para a casa dos avós, fazer faxina, costurar os protetores do berço que o pequeno Átila insiste em arrancar nas suas bagunças, pegar o trânsito com um sol de 35 graus incontestes e sem sinal de sombra, fazer a mágica de transformar 4 horas de consultoria em um expediente integral de 10, responder a 3 chefes diferentes, dentro do mesmo assunto, e conseguir tirar leite de pedra e fazer andar um convênio que está parado há mais de oito meses, consegui espremer o tempo e começar a visitar as lojas de tattoo para achar um desenho que tenha a alma do que eu quero.
E assim como o Pedro, que vem sendo gestado desde eu ainda menina, a tal marca na pele vem sendo gestada há mais de 15 anos.
Sartori. Epifania. Parto. Puff. Tanto tempo pra decidir o lugar no corpo, a forma, o movimento, o significado e tão de repente, ainda no ciclo dos 33 anos, a imagem vem nítida, clara, plena e definitiva.
No dia dos 34 anos, as asas que sempre me acompanharam estarão estampadas na pele. Mais uma marca no corpo e na alma. Mais uma cicatriz que conta uma história.
A história de muitas escolhas e caminhos.
Entre levar o menino dos sonhos para a casa dos avós, fazer faxina, costurar os protetores do berço que o pequeno Átila insiste em arrancar nas suas bagunças, pegar o trânsito com um sol de 35 graus incontestes e sem sinal de sombra, fazer a mágica de transformar 4 horas de consultoria em um expediente integral de 10, responder a 3 chefes diferentes, dentro do mesmo assunto, e conseguir tirar leite de pedra e fazer andar um convênio que está parado há mais de oito meses, consegui espremer o tempo e começar a visitar as lojas de tattoo para achar um desenho que tenha a alma do que eu quero.
E assim como o Pedro, que vem sendo gestado desde eu ainda menina, a tal marca na pele vem sendo gestada há mais de 15 anos.
Sartori. Epifania. Parto. Puff. Tanto tempo pra decidir o lugar no corpo, a forma, o movimento, o significado e tão de repente, ainda no ciclo dos 33 anos, a imagem vem nítida, clara, plena e definitiva.
No dia dos 34 anos, as asas que sempre me acompanharam estarão estampadas na pele. Mais uma marca no corpo e na alma. Mais uma cicatriz que conta uma história.
A história de muitas escolhas e caminhos.
5 Comments:
Cheguei e comentei! Bom ter vc de volta ao mundo virtual! beijos enoooooormes!
Pode não ser nada, mas quase nunca o é. Não me importo com a alcunha de insana, nem com esse apego desmedido que tenho a velhas histórias. É assim que sou e ponto final. E se vejo significados ocultos onde eles não existem, que assim seja: O que nos imprime sentido é o que realmente faz sentido, não?
Assim dizia Mario Quintana no poema onde o grilo procurava no escuro o que para outros olhos nunca estaria lá. Eu sou um tanto esse grilo e tantas outras coisas.
Mas o motivo do devaneio existe, eu juro. Vim numa ocasional visita, quando eu já virava abóbora (pequena. E pocahontas...) e li seu post. Susto. Súbito. Pois tambem eu gero em vias de parir uma dessas cicatrizes na pele feitas de tintas coloridas e histórias.
O significado da minha virá oculto em outro significante, pois diferente do pequeno Pedro, ainda pouco consciente das disputas de domínio no corpo alheio, meu Matheus tem especial desgosto por taguagens e foi preciso (porque essa sou eu) negociar algo que não lhe ferisse os olhos , embora o corpo fosse meu. Uma vez chegado ao concenso (porque o que soa a afronta podia gerar outra de igual monta) eu imprimi os significados que eu queria ao significante que o acordo trouxe.
Encomendado está o desenho, e ensaio todos os dias as caras e bocas que farei no frigir das agulhas em breve.
E sorrio, kms e kms de distância, em mais uma confluência nossa, que outros chamam de coencidência. Mas o acaso me foi apresentado com outro nome...
Beijos de saudades em ti, no J e no pequeno rebento.
Querida sereia milady,
Bom poder estar de volta, nesse turbilhão que é a vida. Beijos coloridos!
Dri, minha pocahontas predileta e única.
São sempre as nossas confluências. Sempre nossas, sempre únicas, como a rosa que ficou tanto tempo esperando o retorno, guardada entre livros da estante, ou a mariposa que escolheu a janela como porto por um tempo.
Porque as parcar que tecem os caminhos sempre vão entrelaçar nossas histórias, não importam as horas, os dias ou o espaço.
Saudades azuis de você.
Preciso ver um dia desses !!
Aliais só vou conseguir acreditar vendo mesmo... vc e Adriana finalmente com uma tatuagem... depois de tanto falar e tanto querer ! :)
Legal.
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